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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quem tem pressa para chegar ao topo?

Cada vez mais, nossa sociedade é uma sociedade do conhecimento. E do trabalho, porque nada se consegue sem esforço. Mas esse esforço não significa sofrimento, ele gera realização pessoal e social. É o que falam todos os que conseguiram sucesso por seu próprio valor e mérito.

Há alguns anos atrás, esteve em moda falar em sociedade da informação. E o termo foi banalizado em tal escala, que já ficava difícil ouvir falar nele. Mas o que é certo é que, nos últimos vinte anos, houve mesmo uma transformação de perspectiva com base em fenômenos reais. E o que os sociólogos puderam constatar, é que a informação, por si mesma, não estava bastando para alicerçar o desenvolvimento das comunidades humanas: era preciso conhecimento.

Com efeito, a evolução tecnológica e científica e os problemas existenciais daí derivados; a forte expansão da escolarização e da informação; as transformações sociais e culturais das sociedades modernas; os danos ambientais e socioambientais provocados pelo crescimento da indústria - enfim, todo um conjunto de fatores ergueu um complexo sistema humano que, em nossos dias, é alimentado mais por conhecimento especializado, do que por capital. É o capital humano, os trabalhadores do conhecimento, sem os quais projeto algum, por mais capital que tenha disponível para investimento, consegue ser realizado.

Apesar de todos esses temas serem frequentemente discutidos na mídia, existe um mito nas universidades por todo o Brasil - e nossa universidade não é exceção -, de que um curso superior, por si só, constitui a chave dourada que abre, a qualquer um, os portais do sucesso. Se foi assim num passado já distante, quando os bacharéis eram raros e provinham quase todos dos segmentos sociais mais elevados, no mundo de hoje as coisas não se passam desse jeito. Na realidade, neste mundo complexo, competitivo e hiper-dinâmico, um curso superior constitui apenas uma base inicial, um ponto de começo de uma vida profissional. Nunca o ponto final ou derradeiro dela.


"Um antigo chefe me disse uma vez: aprenda uma coisa nova e seu dia estará ganho. É o que faço e sempre sugiro que outros façam. Conhecimento nunca é demais e faz diferença para você e em seu dia a dia.

E quem tem pressa para chegar ao topo, pode não parecer, mas com disposição e busca por conhecimento, novos aprendizados, essa caminhada torna-se mais responsável e tranquila. Assim, você estará, sim, escalando para chegar onde deseja. E, ao menos aqui, seu espaço estará garantido."

A citação acima é de Guto Martins, diretor de Mídias Digitais e um dos sócios da br4.cgn, agência de comunicação e arquitetura de eventos. Esse trecho encontra-se no artigo Temos vaga. Mas você tem experiência?  - publicado no portal Administradores há poucos dias atrás.

Trata-se de um excelente depoimento, muito sincero e prático, pé no chão. E, como tantos outros que poderiam ser escritos por pessoas que tiveram sucesso em qualquer setor de atividade, ele apela a um esforço constante de aprendizado e de descoberta. Vamos dizer, de melhoramento ou aprimoramento pessoal. Em alguns casos, o sucesso vem rápido; em outros demora um pouco mais. Mas o que é necessário é que qualquer posição conquistada tenha base em competência real... ou o sucesso será tão glamouroso e duradouro como fogo de artifício.  

Empreendedores ou cientistas, líderes empresariais ou técnicos superiores, médicos ou grandes educadores, pouco importa - não existe sucesso sem dedicação permanente ao melhoramento de si mesmo, ao aprendizado constante, à acumulação contínua de experiência, fatores que fazem o diferencial.

Do mesmo modo, não existe sucesso sem erro: só erra quem faz, quem tenta, quem bota o pé na estrada, com paixão e determinação. Estudos de psicologia do trabalho realizados em todo o mundo, junto de indivíduos que chegaram a posições importantes ou que foram consagrados por sua arte ou competência, mostram que todos eles tiveram humildade suficiente para assumir seus erros, aprender com eles e transformar as ameaças ou derrotas em oportunidades ou vitórias.

Enfim, o artigo citado acima é, como eu falei atrás, um excelente depoimento, e convido os caros leitores ou leitoras a conferir e adicionar essa experiência de vida a sua própria experiência: Temos vaga. Mas você tem experiência?

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2 comentários:

Paulo disse...

Gostei muito e distribui o link para amigos!
Parabéns.

O que é? disse...

Que bom Paulo, ainda bem que gostou!

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