Bem vindo ao novíssimo blog do projeto Observatório do Futuro, uma janela aberta sobre evidências, fatos e tendências que, de algum modo, estão configurando o futuro do conhecimento, do trabalho, das carreiras e profissões, e da sociedade humana: o futuro de todos nós.
É frequente encontrar opiniões aliando as universidades a um forte conservadorismo: uma visão plausível e verídica em certos casos, embora não prevalecente. No sentimento da cátedra acadêmica clássica, as mudanças aceleradas que a civilização atravessa pouco importam, e a universidade vai ser no futuro do jeito que ela sempre foi no passado. Porém, a realidade é que o mundo externo está rodando mais rápido, pressionando as antigas estruturas e mentalidades para grandes mudanças.
Na outra vertente, há muito que certas universidades, no Brasil e em todo o mundo, se destacam através de sua visão de futuro e de seus projetos pioneiros, seja no domínio tecnológico, na sustentabilidade ambiental ou na intervenção social: um direcionamento no sentido de colocar a ciência e o conhecimento em geral ao serviço do melhoramento humano e do desenvolvimento das comunidades em seu entorno. Esse é o futuro que nos interessa, porque ele vem com os ventos da História.
Porém, quem poderá prever o futuro com a exatidão mítica do profeta? Como poderemos conhecer hoje, sem grande margem de erro, o que vai ser o futuro do conhecimento, da ciência, da tecnologia, do trabalho e das profissões? Erros de previsão, sempre existirão, mas existem vários modelos de observação e análise que, conjugados, poderão oferecer, se não o detalhe exato do futuro, uma visão razoavelmente provável dele.
O Observatório do Futuro é uma proposta para informar, explorar, descobrir e interagir com docentes, pesquisadores, gestores, alunos, comunidade local e comunidade global, em torno das grandes tendências, das novas práticas e abordagens que impactam a educação superior, sobretudo na perspectiva da educação permanente.
Por que o Observatório do Futuro poderá interessar à população acadêmica, seja do lado dos docentes, pesquisadores e gestores, seja do lado dos alunos atuais ou futuros e de seus educadores? – Por um lado, a percepção de futuros prováveis implica mudanças em nossas próprias mentalidades, tornando-nos mais abertos, flexíveis, cientes, informados sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo, e que terá impacto sobre nossas vidas e profissões. Por outro, esse conhecimento permite fazer escolhas ou correções de rota, profissionais e acadêmicas, aumentando as chances de empregabilidade e – o que não é menos importante –, a margem de felicidade e realização pessoal.
Seja como for, cada vez mais o futuro estará batendo à porta, e de tal forma que todos – docentes, gestores, alunos, comunidade em geral –, somos partes interessadas das realidades que virão; e que, se o quisermos e se para tanto houver habilidade, também poderemos ajudar a configurar.
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